Já em abril/2020 aqui escrevemos um artigo acerca da valorização do imobiliário residencial e das decisões do consumidor serem tomadas à distância de um click:
A pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (que provoca a doença COVID-19) e os sucessivos confinamentos estão a mudar completamente os hábitos dos consumidores, como mencionado no artigo “O cliente pré-pandemia já não existe!”.
Em paralelo, passou a ser muito mais valorizada a casa como local central da vida, não só familiar, mas cada vez mais também um local de trabalho (teletrabalho), passando esta a assumir o papel principal nos tempos que decorrem desta pandemia e, em face dessa valorização, cada vez mais têm sido procuradas casas (desde vivendas a apartamentos) com maiores espaços interiores e exteriores, que permitam uma melhor qualidade de vida e de convívio familiar, mas também para trabalhar (em profissões em que é possível o teletrabalho), além de serem procuradas novas tipologias e localizações, permitindo sair das grandes cidades e passar a viver em zonas limítrofes dos centros urbanos ou até mesmo em zonas rurais ou de praia.
Nas grandes cidades são ainda procuradas cada vez mais zonas nobres com vista desafogada da paisagem (muitas vezes com vista do mar e/ou de um rio) como é o caso descrito no artigo “Comprar um T4 na torre de Kevin Ho no Porto custa até 2,5 milhões” (publicado recentemente no Jornal de Negócios).
“O cliente pré-pandemia já não existe! (ou a mudança de paradigma do cliente pós-Covid)” ao nível do consumo, mas também ao nível do imobiliário residencial (que tem tendência a valorizar-se) em detrimento do imobiliário de negócios, que poderá ter tendência a desvalorizar-se em face de muitos quadros de empresas poderem desempenhar parcialmente as suas funções à distância (mesmo depois de ultrapassada a pandemia) a partir das suas casas ou mesmo de locais turísticos (bastando ter acesso à Internet para trabalhar à distância), valorizando-se dessa forma o imobiliário e os empreendimentos turísticos devidamente preparados para acolher os seus hóspedes que necessitem (um ou mais membros da família) de teletrabalhar enquanto a restante família usufrui das suas férias ou momentos de lazer.
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